26 de mar. de 2011

Valparaíso, 18







Depois de 14 horas de viagem, chegamos a Valparaíso pela manhã. A cidade é maravilhosa, transpira cultura. Fomos direto ao Hotel Brighton, que é uma atração turística em si. Está localizado numa encosta e possui uma vista incrível. Almoçamos no Café Turri, que também tem uma vista e tanto.

À tarde, fomos conhecer La Sebastiana, a última casa do Pablo Neruda. A visita é guiada por uma espécie de telefone sem fio que narra a história de cada cômodo da casa. São cinco andares. No último está o escritório, todo decorado com motivos navais. Ele era apaixonado pelo mar e por barcos.

Também ficamos conhecendo sua rotina de trabalho. Ele acordava por volta das 8 horas e escrevia por duas ou três horas. Depois, cuidava da correspondência, almoçava e fazia a sesta. Voltava a escrever e, no fim da tarde, começava a receber amigos. Não gostava de comer sozinho.

Descemos a pé o morro do Neruda e fomos apreciando o museu a céu aberto, que são os grafites coloridos dos muros e fachadas das casas.

Para voltarmos ao nosso cerro, caminhamos mais um pouco pela área plana e pegamos o “ascensor”. Custa 300 pesos para subir ou descer. Entramos num café qualquer para comer algo – Café das Letras – e uma dupla nos interpelou: iriam cantar uma música e, se gostássemos, podíamos comprar o CD. Pensei: “Ih, mais um”. Mas, pra minha surpresa, os dois eram ótimos e tinham músicas próprias! Fiz um vídeo, mas está virado. Vou pensar se publico.

Compramos os CDs, é claro.

Decidimos que a janta seria no hotel e – mais uma vez – fomos surpreendidas pelos artistas locais. Outra dupla de cantantes, mais experientes, mas com repertório alheio. Os dois já tinham morado no Brasil.

Um comentário:

Noemia disse...

Estão ótimas as fotos!