26 de mar. de 2011

Santiago - Porto alegre, 23

Retorno a Porto Alegre. Antes de ir para o aeroporto, compramos chocolates Kit-kat no mercadinho. Estou tentando guardar algum para os amigos...

Santiago, 22


Pagamos a segunda parcela do apart, reservamos o transfer para o aeroporto e tomamos o metrô para o bairro El Golf, a zona nova e moderna da cidade. Caminhamos pela avenida Goynechea até a Vitacura, em meio aos arranha-céus.

Almoçamos numa praça charmosa – o Passeo El Mano -, no restaurante El Fournil. Menu do dia: entrada (pãezinhos maravilhosos, como sempre), salada, massa com corvina, torta, vinho e café.

Tentamos visitar o Museu da Moda, mas estava fechado. Caminhamos muito até o shopping Parque Arauco, enorme. Na volta, fomos pegar o ônibus até a parada do metrô, mas não nos deixaram subir porque não aceitavam dinheiro, só o cartão. Depois de algum debate, nos levaram de graça.

Chegando “em casa”, largamos as compras e descemos para tomar o pisco sour de brinde que havíamos ganhado ao alugar o apart.

Santiago, 21



De manhã, fomos impedidas de ver a troca da guarda no Palácio La Moneda devido à visita de Barack Obama ao país. A rua foi fechada. Pegamos o metrô e depois um onibuzinho azul rumo à Concha y Toro, num bairro mais afastado. O lugar é muito bonito. O passeio custa sete dólares e dá direito à degustação de dois vinhos. Leva-se uma taça de recordação.

Retornando ao centro, almoçamos no restaurante La Joya, no Mercado Público. Tomamos um sorvete ótimo na sorveteria Bravissimo, na avenida Ahumada. O sabor que a Cíntia pediu era o melhor: manjar irlandês, com doce de leite, bolo, whisky, maçã, laranja. Saboreamos o sorvete sentadas num banco da Plaza de Armas.

Santiago, 20



Domingo de manhã, fomos fazer um programa bem santiaguino: passear no Cerro San Cristóbal. Muitos o sobem de bicicleta, nós preferimos o “funicular”, uma espécie de elevador aberto. Lá em cima, fizemos como eles: tomamos motte com huesillos, uma bebida que parece uma calda de pêssego, com dois pêssegos com semente dentro, e uns negocinhos no fundo que parecem milho. Bem “energética”, mas posso passar sem.

Descemos e almoçamos (peixe e salada) numa mesa da calçada no restaurante Galindo. Depois, fomos conhecer a segunda casa do Neruda: “La Chascona”, que significa “a descabelada”. Era assim que o poeta chamava sua amante, Matilde Urrutia, com quem se casou depois. A casa foi planejada por ele como se fosse um barco.

Em 1973, o local foi invadido pelos militares e alagado propositalmente. Muitos livros e objetos se perderam. A morte do poeta ocorreu pouco depois, de tristeza, segundo dizem. Segundo o guia local, a Chascona era uma mulher inteligente e fez questão de velá-lo lá até para que as pessoas vissem e registrassem o que havia ocorrido.

No caminho de volta, entramos no Museu de Artes Visuais, que abrigava uma mostra de pinturas um tanto singulares de uma artista plástica, Marcela Trujillo.

Valparaíso, Viña e Santiago, 19

Tomamos café da manhã no maravilhoso terraço do hotel e seguimos para Viña del Mar de metrô. Levamos uns 15 minutos para chegar. Retornamos logo em seguida. Em Valparaíso, almoçamos num restaurante francês que a Cíntia tinha visto no guia.

À tarde, pegamos o ônibus para Santiago. Tínhamos reservado um apart-hotel para os últimos dias da viagem e, quando chegamos lá, o porteiro nos informou que o proprietário tinha nos transferido para um maior. Nos instalamos cada uma num quarto, contentésimas!

Jantamos uma massa de centolla que, pela primeira vez, não foi suficiente para as duas e mais um prato de nhoque a bolonhesa no restaurante Patagônia.

Valparaíso, 18







Depois de 14 horas de viagem, chegamos a Valparaíso pela manhã. A cidade é maravilhosa, transpira cultura. Fomos direto ao Hotel Brighton, que é uma atração turística em si. Está localizado numa encosta e possui uma vista incrível. Almoçamos no Café Turri, que também tem uma vista e tanto.

À tarde, fomos conhecer La Sebastiana, a última casa do Pablo Neruda. A visita é guiada por uma espécie de telefone sem fio que narra a história de cada cômodo da casa. São cinco andares. No último está o escritório, todo decorado com motivos navais. Ele era apaixonado pelo mar e por barcos.

Também ficamos conhecendo sua rotina de trabalho. Ele acordava por volta das 8 horas e escrevia por duas ou três horas. Depois, cuidava da correspondência, almoçava e fazia a sesta. Voltava a escrever e, no fim da tarde, começava a receber amigos. Não gostava de comer sozinho.

Descemos a pé o morro do Neruda e fomos apreciando o museu a céu aberto, que são os grafites coloridos dos muros e fachadas das casas.

Para voltarmos ao nosso cerro, caminhamos mais um pouco pela área plana e pegamos o “ascensor”. Custa 300 pesos para subir ou descer. Entramos num café qualquer para comer algo – Café das Letras – e uma dupla nos interpelou: iriam cantar uma música e, se gostássemos, podíamos comprar o CD. Pensei: “Ih, mais um”. Mas, pra minha surpresa, os dois eram ótimos e tinham músicas próprias! Fiz um vídeo, mas está virado. Vou pensar se publico.

Compramos os CDs, é claro.

Decidimos que a janta seria no hotel e – mais uma vez – fomos surpreendidas pelos artistas locais. Outra dupla de cantantes, mais experientes, mas com repertório alheio. Os dois já tinham morado no Brasil.

Puerto Varas, 17




Acordamos com chuva. Comprei um tapete lindo (que não tenho onde colocar) e a Cíntia comprou lãs coloridas. Preparamos uma marmita pra levar ao Salto de Petrohue: na verdade, bolinhos de batata com carne comprados no Dane’s, pra não repetirmos o almoço “excelente” do dia 13, em Pucón. No parque, chamamos atenção com o nosso piquenique. Todos que passavam sorriam e diziam “provecho!”.

No parque, mais uma vista do vulcão (nunca sabia bem qual era o vulcão que estávamos vendo, acho que esse era o Osorno).

No fim da tarde, já em Puerto Varas, fomos passear na parte alta da cidade e aí, por acaso (!), descobrimos as casas de faroeste que são uma das atrações turísticas mais importantes. Quase passamos batido!!

Às 21 horas, pegamos o ônibus para Valparaíso.

Puerto Varas e Frutillar, 16


Acordamos por volta das 8 horas e já da janela enxergamos o vulcão. Quando saímos do hotel, chovia fraco. Pegamos sombrinhas emprestadas, mas não fomos muito longe. Nos refugiamos no Café Dane’s, sempre acolhedor. Resolvemos então ir a Frutillar, uma cidadezinha próxima, muito linda. Fomos de microbus até lá (800 pesos, 40 min). Apesar da chuva, valeu o passeio! Ficamos impressionadas com o teatro, novíssimo e enorme.

Almoçamos uma comida meio mais ou menos, o menu do dia, na Taverna de Cato, e mais tarde fizemos o “once” numa hospedaje muy rica. A dona era uma senhorinha (personagem de livro, segundo a Cíntia) a fazer crochê na frente do fogão a lenha. De volta a Puerto Varas, a chuva parou. Fomos tirar fotos do lago e, depois, jantamos no restaurante Mediterrâneo.

Valdívia e Puerto Varas, 15

Filmei os leões marinhos no mercado em Valdívia. Almoçamos numa chocolateria famosa: Entrelagos. E compramos chocolate para tomar com leite em Poa.

Às 14 horas, pegamos o ônibus para Puerto Varas (2h50 de viagem, 4.000 pesos).

O hotel - Licarayen - fica na beira do lago e tem vista para o vulcão.

Janta no Dane’s Café. Cíntia enfiou o pé na jaca. Ovos, bife e batata frita!

25 de mar. de 2011

Lobos marinhos

Pucón e Valdívia, 14











Em Pucón, depois do café da manhã no hotel, com kuchen (torta alemã), frutas e café, pegamos o ônibus para Valdívia às 11 horas (3 horas de viagem). Ao chegar, pedimos informações sobre hotéis na própria rodoviária (há um serviço oficial no local) e fomos caminhando até um hostal que nos pareceu bom. Realmente era, mas preferimos ficar num mais simplezinho e barato, na mesma rua: Toten. Na foto, a Cíntia aparece fotografando imagens dos estragos causados pelo grande terremoto de 1960, que chegou a rebaixar a cidade em três metros, criando até mesmo um pantanal, o segundo maior do mundo, segundo o guia local (perde só para o nosso!). Grandes áreas foram submersas.


Caminhando pela avenida que costeia a cidade, nos deparamos com os lobos marinhos!


Seguimos pela avenida e chegamos ao porto, onde decidimos fazer um passeio de barco de 3 horas pelos rios da região (8.000 pesos, ou 16 dólares). Vale a pena, não só pela paisagem, mas principalmente pelos relatos históricos. Janta no restaurante New Orleans, na calle Esmeralda: pãezinhos de entrada, trutas em ervas finas, mariscos au gratin com crema, salada, sorvete, pisco sour em pica (!), água, café. Voltamos a pé e deu um pouco de medo.