21 de fev. de 2011

Despedidas

Nossa família veio se despedir no Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre. O Kenzo, na época, do alto dos seus 4 anos, nos pediu que embarcássemos rápido, pois assim poderia ir olhar os aviões.

 

Mesmo rindo, esta despedida me fez imaginar quantas vezes nos despedimos das pessoas amadas com sofrimento? Talvez até entender que a jornada de cada um é solitária, e que por isso devemos amar, abraçar e dizer tudo o que deve ser dito para as pessoas que nos cercam, pois em algum momento, a despedida virá. Desta forma, talvez sem tanto sofrimento.

 

O vôo demorou 2h para sair de Poa. Neste meio tempo, minha mãe surpreendeu interagindo com as pessoas que iriam viajar conosco. Também conheceu uma família que falava em japonês, mas com traços ocidentais. Estavam indo para o Japão. O nenê tinha um choro de cartoon, com som de riso. No vôo conversamos com Gabriel, um americano do Maine, que conhecera a esposa gaúcha, Daniela Barcelos, em uma estação de esqui no Canadá. Tinham namorado por 8 anos à distância e agora estavam casados. Ele estava voltando para os EUA e ela ficaria em Caxias com a família por mais um tempo. A intenção deles é morarem no Brasil, porque entendem que aqui os laços familiares são mais fortes.

 

Quase perdemos a conexão em SP, só nos esperaram porque eram 33 pessoas do mesmo grupo, que iria para o México e porque a Sirlene e a Diva também estavam segurando o avião pela cauda. Elas são de São Bento, SC e tinham ido antes para SP para pegar o visto mexicano.

 

As pessoas são simpáticas e vieram de Caxias, Bento, Poa e também de SC.

 

A diferença de fuso horário de 3 horas + 1h de horário de verão. Então, quando era meia noite no México, no Brasil eram 4h da manhã. De manhã chegamos às 6h30min horário local no aeroporto e voltamos a sair às 10h. Chegamos bem na Cidade do México. Estava muito frio, entre 5 e 9 graus.


 

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