26 de mar. de 2011

Santiago, 20



Domingo de manhã, fomos fazer um programa bem santiaguino: passear no Cerro San Cristóbal. Muitos o sobem de bicicleta, nós preferimos o “funicular”, uma espécie de elevador aberto. Lá em cima, fizemos como eles: tomamos motte com huesillos, uma bebida que parece uma calda de pêssego, com dois pêssegos com semente dentro, e uns negocinhos no fundo que parecem milho. Bem “energética”, mas posso passar sem.

Descemos e almoçamos (peixe e salada) numa mesa da calçada no restaurante Galindo. Depois, fomos conhecer a segunda casa do Neruda: “La Chascona”, que significa “a descabelada”. Era assim que o poeta chamava sua amante, Matilde Urrutia, com quem se casou depois. A casa foi planejada por ele como se fosse um barco.

Em 1973, o local foi invadido pelos militares e alagado propositalmente. Muitos livros e objetos se perderam. A morte do poeta ocorreu pouco depois, de tristeza, segundo dizem. Segundo o guia local, a Chascona era uma mulher inteligente e fez questão de velá-lo lá até para que as pessoas vissem e registrassem o que havia ocorrido.

No caminho de volta, entramos no Museu de Artes Visuais, que abrigava uma mostra de pinturas um tanto singulares de uma artista plástica, Marcela Trujillo.

Nenhum comentário: