Como filosoficamente me disse Marinella, outro dia, existem os medos racionais (medos que existem motivo para existir. Ex. se fores pular de pára-quedas, por uma inabilidade tua, podes colocar a tua vida em risco) e os medos irracionais (medo instintivo, mas que não existe um motivo inteligente para existir. Ex. mesmo tendo lido Feliz Ano Velho, se 20 pessoas, incluindo pessoas de bem menos idade e altura, estão pulando de uma pedra exatamente no mesmo lugar e nada acontece, por que ficas ali parado olhando para a água, enquanto uma fila gigante vai se formando atrás de ti?). Pois era o tal medo irracional que fazia o coração parecer sair da boca, cada vez que olhávamos para cima e a fila nos aproximava do objeto lúdico de pavor. Mesmo que milhares de pessoas já tenham passado pelo brinquedo e nada tenha acontecido, é inevitável o frio na barriga quando começas a subir. Neste momento, me ocorreu que se dali não podia mais fugir, melhor curtir adoidado. Esta simples mudança de ponto-de-vista, me fez abrir os braços e ter a sensação de liberdade e de voar.
27 de fev. de 2011
Elevador Maluco
Lá estava ele, o aterrador Elevador Maluco (Turbo Drop – 60 metros de altura). Entre apavorados e cheios de adrenalina eu e o Felipe resolvemos arriscar nossas vidas nele. Depois da Montanha Russa, o Álvaro preferiu ficar embaixo para tirar as fotos. O objetivo era gritar até tirar todo o stress do ano. O único problema é que, neste caso, iríamos chegar de volta no chão e seguir gritando como loucos.
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4 comentários:
hehe Noemia, o tal elevador se enquadra no medo racional, já que pode dar pane!
Ainda bem que tu não revelou aquele exemplo de coragem que até hoje me inspira!! :-D
Ah, agora fiquei curiosa!!
Também fiquei curiosa.
Fui num desses elevadores há uns quase dez anos, no Hopi Hari, em SP. E não achei nada demais, fui até mais de uma vez. Descobri que, no setor de brinquedos de parque, o meu problema é mais com velocidade que com altura. Odeio sacudir em Chapéu Mexicano ou coisa que o valha. Mais precisamente, é o meu estômago que não gosta :)
O Pedro tem o mesmo problema que tu, Vanessa...andando nas xícaras giratórias hehe. Ops, será que eu podia falar?
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