Eu, com esta mania de visitar os lugares e guardar dinheiro, mapas e tentar utilizar anos depois, ao voltar ao mesmo local. Quando fui para Nova Iorque, em 2007, me encontrar com a Silvia, conforme havíamos combinado 10 anos antes, eu levei o mesmo mapa de metrô de quando fui em 1998. E, por causa dele, apesar de ter combinado há 10 anos e ter chegado 5 horas antes e ter começado a me deslocar para o local 2h de antecedência, eu consegui me atrasar 15 minutos (fiquei arrasada pois já tenho fama de atrasada). Fui me perdendo no metrô, com o meu mapa antigo. Afinal, ele era de antes do atentado do World Trade Center que, como todos sabem, desabou e isso acabou mudando a rota do metrô na região. Em Montevidéo, minha mãe entregou uma nota de 5 pesos que eu tinha guardado de lembrança de quando fui para lá, também em 1998. A pessoa devolveu, dizendo que não valia há mais de um ano. Minha mãe disse para o senhor que alguém tinha nos enganado, nos dando esta nota. Eu sussurrei: "Mãe, eu dei nota, eu "nos" enganei". Podem imaginar que, depois disso tudo, após minha mãe perguntar "o que era esse tal de traveler cheque" que ninguém aceitava, eu estava me sentindo meio ultrapassada e queria me atirar no Rio da Prata.
4 comentários:
Sem explicação, Noemia, uma moça viajada que nem tu...
Acontece nas melhores famílias, vai ver é a idade
E o melhor é que eu tinha avisado antes que tinha mudado tudo e dito para ela jogar os mapas velhos fora...
Mas não é para se atirar no rio da Prata. Afinal, o que é uma viagem sem um pouco de confusão?
Confusão pouca é bobagem, bom é bastante confusão hehe
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